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Foto do escritorVitor Teixeira

FactFullness - Instinto de Perspectiva Única




O instinto de perspectiva única é um viés cognitivo comum que nos leva a assumir que a nossa perspectiva é a única perspectiva possível. É um conceito abordado no livro Factfulness, de Hans Rosling, que explora a forma como os nossos preconceitos e crenças limitadas podem afetar a nossa compreensão do mundo e da realidade.

Um dos indicadores desse instinto é a tendência para generalizar com base em experiências pessoais limitadas. Muitas vezes, fazemos suposições sobre um país ou uma região inteira com base em uma única experiência ou em um pequeno conjunto de dados. Isso pode levar a uma visão distorcida da realidade.

Outro indicador desse instinto é a tendência para ver as coisas em termos binários. Por exemplo, podemos ver um país como sendo "bom" ou "ruim", sem reconhecer a complexidade e nuances que existem dentro de qualquer situação ou realidade. Isso pode levar a generalizações simplistas e a uma compreensão limitada do mundo.

Um terceiro indicador desse instinto é a tendência para se concentrar em exceções em vez de regras. Isso pode levar a uma compreensão distorcida da realidade, pois as exceções são muitas vezes mais dramáticas ou notáveis do que as regras. Por exemplo, podemos assumir que um país é violento e perigoso com base em alguns incidentes específicos, ignorando o fato de que a maioria dos habitantes do país vive em paz e segurança.

Outro indicador desse instinto é a tendência para focar no curto prazo, em vez de no longo prazo. Isso pode levar a uma compreensão limitada do mundo e a uma visão míope das tendências e desenvolvimentos ao longo do tempo. Por exemplo, podemos assumir que um país está estagnado ou em declínio com base em alguns indicadores econômicos de curto prazo, ignorando o fato de que há tendências positivas a longo prazo que indicam um futuro mais promissor.

Um quinto indicador desse instinto é a tendência para supor que as pessoas são todas iguais e que as mesmas soluções podem ser aplicadas em todas as situações. Isso pode levar a uma compreensão limitada da diversidade humana e da complexidade das questões sociais, políticas e culturais em todo o mundo.

Por fim, um sexto indicador desse instinto é a tendência para pensar em termos absolutos e ignorar a relatividade das coisas. Isso pode levar a uma visão distorcida da realidade, pois muitas coisas só fazem sentido dentro de um contexto mais amplo. Por exemplo, podemos assumir que um país é pobre com base em padrões ocidentais de riqueza, ignorando o fato de que o país pode estar progredindo em relação a outros países da mesma região ou em relação a sua própria história recente.

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